sexta-feira, setembro 21, 2007

Melhor que novela da 8h....

Detesto andar de ônibus, mas, como diz mamãe, sempre temos que encontrar um lado bom das situações. No meu caso, em se tratando de transporte coletivo, minha diversão é ficar acompanhando as novelas da vida real... Tenho que confessar que A-DOOO-ROOO!!!

Nestes anos de experiência dentro do "buzão"...

- fui testemunha ocular de uma traição no melhor estilho fast food;
- vi uma garota indignada com a frieza com que seu chefe dispensou a amiga;
- uma outra ficou grávida, teve uma menina e já está de volta ao batente;
- a outra enfrentava sérios problemas com o marido por estar hospedando a irmã dele em casa;
- um delas não conseguia engravidar, mas cuidava de uma criança japonesa, para quem ensinava as primeiras palavras em português;
- um bêbado me chamou de baranga, justificando que tinha coisa melhor em casa (Assim, de graça);
- um cobrador, cansado de ver um passageiro subir e descer pela porta da frente com a desculpa de só ter uma nota de R$ 20, surpreendeu o cara com um saco com troco de R$ 17,75 em moedas;
- teve até um cara que leu trechos da Bíblia em voz alta para tentar evangelizar os passageiros;
- em uma briga um cara já saiu ferido;
- tem também uma senhora que deve ter nascido em 1924 a.c., mas insiste em ir trabalhar com a barriga de fora e batons em tons berrantes;
- ah, sem contar o motorista que parou em frente a um camelô, pediu para eu descer, pegar um cigarro para ele e marcar na conta;
- teve também uma garota visivelmente descontrolada que sentou atrás de mim e, de tempos em tempos, dava uma leve puxadinha no meu cabelo...

Pois é, o pior de tudo isso é quando tenho que descer sem que alguma das histórias tenha sido concluída...

3 comentários:

Fabi disse...

Perai, peraiii... queremos detalhes! Como foi a traição fast food? Foi dentro do ônibus??? kkkkk

Feibs, só um bêbado mesmo pra te chamar de baranga. Beijoooo

Fabi disse...

Então Feibs, foi mais ou menos assim: no trajeto de SBC até a Sto Amaro, o cara conseguiu se apresentar, saber um pouco sobre a vida da moça, deixar claro que era casado, ouvir dela que não havia problema, trocaram telefones e no final ele "muito gentil" desceu um ponto antes do seu destino só para acompanhá-la...
Detalhe, para eu acompanhar tudo isso, ganhei uma pequena dor no pescoço, já que tive que ficar olhando para o lado "observando a paisagem" para poder escutar a conversa no banco de trás... bjooo

Fabi disse...

Hahahahahahahaha que divertido! Imagino sua cara ouvindo a história... doida! Beijoca