Particularmente...

Não sou do mundo. Gosto do meu mundo.
Comodismo? Talvez. Mas não me incomodo. Sou assim.
Gosto de pintar as paredes com cores alegres, transmitir pensamentos de otimismo e em cada dia procurar algo que faça dele um momento especial. Seja QUAL-QUER-COISA...
Pessoas reclamonas e nebulosas quero do lado de fora. De preferência que não passem do portão de entrada.

De dentro pra fora...

Vontade de descompromissar...
Não, não tenho grandes novidades. A aliança continua no dedo.
Quero descompromissar da obrigação de me compromissar. Deu pra entender?
Quero poder não gostar de você por nenhum motivo específico ou de gostar pela mesma simples razão. E melhor, não me sentir culpada por nenhuma das duas atitudes...
Quero que os atos das outras pessoas não me irritem, pelo simples fato de saber que elas não habitam sob o mesmo teto que eu.
É isso aí...

Em SP sou Imperador... No RJ, Mangueira!!!

"Sou a cara do povo... Mangueira!

Eterna paixão...

A voz do samba é verde e roda...

E nem cabe explicação!"

(Carnaval 2009)

Linda assim... Minha mãe!

Um largo sorriso, uma palavra de conforto, um presentinho improvisado, um pedaço de um bom bolo, braços acolhedores e muita doação de alma. Tudo isso ela é capaz de oferecer. Veio ao mundo para ser mãe. Seja mãe do irmão, do pai, da mãe, de um amigo, da vizinha, de um desconhecido... E tudo isso, sem tirar o espaço dos próprios filhos. É capaz de andar sobre uma corda bamba da vida, sem deixar que nenhum dos pratos caia. Dribla os problemas, sem se desesperar e consegue transmitir a mesma calma para todos ao seu redor. Até parece que Erasmo Carlos se inspirou nela ao escrever a música que diz: “Dizem que a mulher é o sexo frágil, mas que mentira absurda! Eu que faço parte da rotina de uma delas, sei que a força está com ela”.

Assim é o Manu... Meu pai!

Na caixa de engraxate, guardava muitos sonhos que se multiplicam até hoje e são realizados na medida do possível. A boa malandragem da infância não corrompeu os princípios mais nobres do homem que se formava e, de sapato emprestado, começou a vislumbrar um futuro melhor, sem deixar que nem mesmo o frio do terno impróprio para a estação fosse empecilho para alcançar seus objetivos. É filho, apoio da mãe, pai dos irmãos, marido, amigo e pai de seus próprios filhos. De coração nobre e sorriso fácil, foi driblando os obstáculos da vida como quem atravessa a passarela do samba desfilando pela sua escola do coração.

Bom é ter irmãos...

Não imagino minha vida como filha única, apesar de já ter desejado isso em alguns momentos da infância.

Sou a filha do meio: aquela que não teve bicicleta nova porque herdou a do irmão que veio primeiro. Mas, mesmo assim me sinto privilegiada por ter um para me defender e o outro para eu mimar.

Nos damos bem à nossa maneira e hoje, mais unidos do que nunca, viramos pais dos nossos próprios pais. Mesmo tendo a noção de que eles ainda não têm idade para tal zelo.

Tic... Tac... Tic... Tac... Tic... Tac...

Completa. Mas ainda faltando um pedacinho.

Não que essa lacuna esteja preenchida por tristeza.

Pelo contrário contrário. Há muita expectativa e ansiedade por aqui.

Algo de bom está autorizado a acontecer... Mas quando?

Espera... Espera... Espera...

Não ter o domínio de algumas situações é irritante.

Mas na vida é assim. Tudo em seu tempo!

Importante é saber esperar e agir em favor do sonho.

Um, dois, três...

Calma, calma, calma! Vai passar...

As pessoas opinam, pedem preferência. Mas, no final, a decisão é sua, não é!?

Então, pra que se estressar???

Vamos lá... Conte até três novamente.

Por que o exterior te irrita se o poder está dentro de você?

(...)

Acho que tô melhor!

:)